terça-feira, 13 de agosto de 2013

QUÍMICA

ISOMERIA
ALUNOS: YTALLO DAVID 
                 FÁBIO SILVA

Visto que existem milhares de compostos orgânicos, o fenômeno da isomeria pode se dar de diversas formas. Por isso, a isomeria pode ser classificada basicamente em dois tipos: isomeria plana ou constitucional e isomeria espacial ou esteroisomeria. Cada tipo citado pode ser subdividido, como mostra o esquema a seguir:
Esquema dos tipos de isomeria
Veja cada caso:
1.       Isomeria plana ou constitucional: Os isômeros desse tipo possuem a mesma fórmula molecular e se diferenciam pelas fórmulas estruturais planas. Existem cinco casos de isomeria plana: função, cadeia, posição, metameria e tautomeria.
1.1.Isomeria de função ou funcional: A diferença entre os isômeros está no grupo funcional.
Exemplo: Fórmula molecular C3H6O
Propanona                                  Propanal
             O             ║
H3C — C — CH3                           H3C —CH2 — C — OH
Veja que a propanona é do grupo das cetonas e o propanal é do grupo dos aldeídos.
1.2. Isomeria de cadeia ou esqueletal: A diferença entre os isômeros está no tipo de cadeia. Por exemplo, um isômero é de cadeia aberta e o outro de cadeia fechada, ou um é de cadeia normal e o outro de cadeia ramificada, ou então, um tem cadeia homogênea e o outro possui cadeia heterogênea.
Exemplo: Fórmula molecular C4H10
 Metilpropano                                 Butano
            CH3      
              │
H3C — CH — CH3                           H3C —CH2 — CH2 — CH3                         
 Cadeia ramificada                      Cadeia normal
1.3.Isomeria de posição ou posicional: A diferença está na posição de uma insaturação, de um grupo funcional, de um heteroátomo ou de um substituinte.
Exemplo: Fórmula molecular C4H6
           but-1-ino                                                        but-2-ino
HC ≡ C ─ CH2 ─ CH3                                                 H3C ─ C ≡ C ─ CH3
a insaturação está entre os                      a insaturação está entre os
              carbonos 1 e 2                                          carbonos 2 e 3
1.4.Isomeria de Compensação ou Metameria: É um tipo especial de isomeria de posição,        em que a diferença consiste na posição do heteroátomo.
Exemplo:Fórmula molecular C4H10O
         Metoxipropano                                                   Etoxietano
H3C — O — CH2 — CH2 — CH3                       H3C —CH2 — O — CH2 —CH3      heteroátomo está entre os                      heteroátomo está entre os
              carbonos 1 e 2                                          carbonos 2 e 3
1.5.Isomeria Dinâmica ou Tautomeria: É um tipo especial de isomeria de função, em que os isômeros coexistem em equilíbrio dinâmico em solução. Os dois principais tipos de tautomeria são entre uma cetona e um enol (equilíbrio cetoenólico) e entre um aldeído e um enol (equilíbrio aldoenólico).
Exemplo: Fórmula molecular C3H6O
   Propanona                              Prop-1-em-2-ol
             O                                              OH                ║                                                │
H3C — C —CH3              ↔             H2C ═C —CH3                         
    cetona                                            enol
2.       Isomeria Espacial ou Esteroisomeria: Nesse caso, a diferença entre os isômeros só pode ser visualizada por meio da orientação de seus átomos no espaço. Existem dois tipos de esteroisomeria: isomeria geométrica e isomeria óptica.
2.1.Isomeria geométrica ou cis-trans: A diferença é que o isômero denominado como cis possui os ligantes iguais do carbono de uma dupla ligação ou em compostos cíclicos, no mesmo lado do plano. Já os ligantes do isômero trans estão em lados opostos.
Exemplo: Fórmula molecular C2H2Cl2
Cl    Cl                                            H    Cl│     │                                             │     │
C ═ C                                             C ═C
│     │                                              │     │H     H                                             Cl    H   Cis                                                 Trans1,2-dicloro-etileno                    1,2-dicloro-etileno
Esses compostos são chamados de esteroisômeros.
2.2.Isomeria óptica: Ocorre quando os isômeros conseguem desviar um feixe de luz polarizada. Se desviar o feixe de luz polarizada para a esquerda, é um isômero levogiro, mas se desviar para a direita é denominado dextrogiro.
Exemplo:
Isômeros ópticos do ácido lático
Moléculas assimétricas como as mostradas acima, que são a imagem especular uma da outra e que não são sobreponíveis, são chamadas de enantiômeros.

HISTÓRIA

Alunas: Brisa Thaynara
Vitória Régia

Rio São Francisco vivo: Terra e Água, Povo e Rio.




Rio São Francisco: dádiva agredida
     Conhecido pelos indígenas antes da colonização como Opará (que significa rio-mar), o Rio São Francisco, popularmente chamado de Velho Chico, nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, a cerca de 1.200 metros de altitude, atravessa o estado da Bahia, fazendo a divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas. Por fim, deságua no Oceano Atlântico, na região nordeste do Brasil. Com 2.830 km de extensão, drena uma bacia de 641.000 km². O ciclo natural de cheias e vazantes, altas e baixas, grandes e pequenas, fazia jus ao nome de um rio que tem declividade de apenas 7,4 cm por km (0,8 m/s), na maior parte de sua extensão (entre Pirapora, MG e Juazeiro, BA), devido à falha geológica conhecida por Depressão São-Franciscana.


O sustento de um povo
     Nasce no rico Sudeste, em Minas Gerais e, ao contrário dos outros rios da região, corre para o empobrecido Nordeste, levando água e alimento. É o eixo, o centro, a artéria da vida do povo. Mas dia após dia cresce a degradação ambiental e social do Rio São Francisco e de seus afluentes. Os ribeirinhos lamentam as dificuldades crescentes em tirar das águas seu sustento: peixe escasso, vazantes menos produtivas, bancos de areia, navegação difícil, águas poluídas etc.
Dom Luiz Flávio Cappio, bispo da diocese de Barra, na Bahia, que fez duas greves de fome em defesa do São Francisco e contra o projeto de transposição, atesta que em um ano de peregrinação, em 1992, das nascentes à foz do Velho Chico, ficou evidente que os principais problemas da bacia são-franciscana são:

1) O desmatamento para as monoculturas e para as carvoarias que compromete os mananciais e provoca o assoreamento;
2) A poluição urbana, industrial, minerária e agrícola;
3) A irrigação, que além dos agrotóxicos, consome água demais;
4) As barragens e hidrelétricas que expulsam comunidades inteiras impedem os ciclos naturais do rio;
5) A pobreza e o abandono da população, a que mais sofre com as consequências desses abusos.

Sepultado vivo
     Quem vive na beira do rio diz que ele está morrendo. Relatos como esses foram ouvidos, por exemplo, dia 1º de agosto de 2004, na 9ª Romaria da Terra e das Águas de Minas Gerais, em Pirapora e Buritizeiro. Pescadores que pescam na região há 15, 20, 30 ou 35 anos afirmam categoricamente: o Rio São Francisco está morrendo. Nos últimos 40 anos, ele já perdeu cerca de 40% do seu volume de água. Está cada vez mais raso, estreito e assoreado. Uma infinidade de ilhas existentes hoje não existiam no passado. O assoreamento é o resultado de 18 milhões de toneladas de areia e terra carreados anualmente para a calha do rio, até o reservatório de Sobradinho. O rio está sendo sepultado vivo. As matas ciliares acabaram. Os vazanteiros tiveram que migrar para as favelas, pois as cheias quase não existem mais e, por isso, a pesca e a agricultura nas várzeas estão ficando inviáveis. 

O rio virou negócio Não obstante tanta importância geográfica, histórica, cultural e política, o “ciclo do desenvolvimento”, propagado como modernização e implantado como modernização compulsória e conservadora, iniciado na segunda quadra do século 20, viu no Rio São Francisco, num primeiro momento, apenas fonte de eletricidade. Já são sete usinas hidrelétricas em sua calha, que desalojaram mais de 140 mil pessoas e produzem 10.356 megawatts de energia, comprometendo cerca de 80% de sua vazão.

MATEMÁTICA

Alunos: Farid Jorge
              Marina Amélia

Corpos redondos.

São sólidos no qual o seu formato é redondo e possui uma superfície curva.

Mostrar exemplos de corpos redondos presentes no cotidiano e separar os sólidos de acordo com suas respectivas.

Ao agregar o conhecimento prático à sistematização de conceitos formais,
criou-se modelos para as figuras e formas geométricas, provocando a partir disso, a busca de um melhor entendimento das formas espaciais.
Atualmente, inúmeras profissões utilizam a os conceitos geométricos, entre
elas pode-se citar: a engenharia, a arquitetura, a astronomia, as pesquisas nas
ciências exatas, as atividades de uma costureira, de um mestre de obras, de um coreógrafo, de um artista plástico, de um atleta ou técnico. Sendo assim, a
importância da Geometria é inquestionável, tanto sob o ponto de vista prático

quanto do aspecto instrumental na organização do pensamento.

LÍNGUA PORTUGUESA

Alunas: Natália Nobre
             Nathani Lins

Crítica de cinema
Crítica de cinema é o exame de um filme, feito de modo a estabelecer um valor comparado a um objetivo final, como a verdade, o belo, etc.
É uma modalidade de análise da obra cinematográfica que possui características discursivas próprias, e que, segundo Fernão Ramos, evoluiu de modo empírico, no sentido de uma busca de respostas aos questionamentos "com base em evidências disponíveis fora dos limites da mente do observador" e "formulam suas interpretações a partir de evidência intersubjetivamente disponível no texto".

Ramos cita a visão de uma teórica, onde "a crítica é uma arte, não uma ciência". Já o professor Vitor A. Melo acentua que sua relação de espectador com um filme tem início antes mesmo da ida ao cinema, com a leitura da crítica especializada publicada em jornais. Após refletir sobre a obra, este volta à crítica, a fim de estabelecer um "diálogo com o que foi escrito".



Tipos de crítica cinematográfica

A crítica pode ser de dois tipos: externa, quando compara o filme nos seus contextos de produção e de recepção; ou pode ser interna ou imanente, quando avalia a obra em si mesma. O termo também se estende aos juízos e comentários, bem como à pessoa que os produz.
A crítica difere da análise; nela existe uma junção de juízo de valor com informação, ao passo que a análise tem a proposta de interpretar a obra e também esclarecer o seu funcionamento.

Críticos

Os críticos de cinema raramente são jornalistas formados. Entre eles duas modalidades existem, conforme o meio para o qual escrevem: os que se dedicam aos jornais tem no conteúdo informativo a tônica principal, ao passo que aqueles que escrevem para revistas fazem um trabalho próximo ao do crítico de arte ou do analista.
Grandes críticos também foram teóricos do cinema, como André Bazin, Amengual, James Agee, Gilbert Seldes e Umberto Barbaro; outros também procuravam emitir sua opinião pessoal, emitindo um juízo de valor, como Jean Duchet e Manny Barthélemy Farbet.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Alunos: Igor Marinho
            Gamaliel Tavares


Ginástica Laboral

O que é Ginástica Laboral e quais os seus benefícios?
A Ginástica Laboral analisa a importância da reeducação postural, alívio do estresse e método de Ginástica laboral no local de trabalho com finalidade de valorizar a prática das atividades física como instrumento de promoção de saúde e prevenção de lesões como LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
Trata-se de um conjunto de práticas elaboradas a partir da atividade profissional exercida. A técnica procura compensar as estruturas do corpo mais utilizadas durante o trabalho e ativar as que não são requeridas, relaxando e as tonificando. O programa de ginástica laboral consiste em práticas diárias elaboradas a partir da atividade profissional exercida.

Histórico

Sobre a Ginástica Laboral a primeira notícia que se encontra é uma pequena brochura editada na POLÔNIA em 1925, onde foi chamada também de Ginástica de Pausa, era destinada a operários e alguns anos depois surgiu na Holanda e Rússia.
No Brasil o esforço pioneiro residiu numa proposta de exercícios baseados em análises biomecânicas.

Justificativa

Apesar da inclusão de novos nomes na lista das doenças ocupacionais, divulgada pelo Ministério da Previdência e Ação Social, as principais moléstias responsáveis pelo afastamento precoce de pessoas do mercado de trabalho continuam sendo as LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS (LER)
Diagnóstico

O trabalho excessivo, postura inadequada, repetições constantes do mesmo movimento e condições crítica de materiais, equipamentos e instalações da empresa, desencadeiam grandes tensões no corpo, que originam grandes males que são responsáveis pelo afastamento ou até invalidez permanente do profissional. 
Avaliação

Visando uma melhora da qualidade de vida dos funcionários são realizadas as seguintes avaliações antes da prática das atividades de Ginástica Laboral, desta maneira pode-se levantar o perfil dos funcionários, sendo que cada funcionário recebe seu resultado das avaliações e a empresa recebe a avaliação individual e total dos funcionários

Peso (em cm)

 Altura (em kg)

 IMC (Índice de Massa Corpórea)

Pressão arterial

Flexibilidade

Postural (através de fotografias)

Percentual de Gordura (através do adipômetro)

Após 03 meses serão realizadas nova bateria de avaliação com o intuito de ver a evolução do programa.



Programa

A atividades da Ginástica Laboral, são apropriadas aos trabalhadores brasileiros com a duração de 05 a 15 minutos diários ou três vezes na semana, que tem como objetivo prevenir a LER/DORT, visando melhorar o dia a dia do funcionário, diminuir os efeitos do estresse e lesões cumulativas no ambiente de trabalho.

Para envolver todos os grupos musculares do corpo, o programa de Ginástica Laboral pode ser desenvolvido em três fases:

Preparatória

Ginástica com duração de 10 à 20 minutos (o tempo utilizado depende da proposta com a Empresa) realizada antes do início da jornada de trabalho. Tem como objetivo principal preparar o funcionário para sua tarefa aquecendo os grupos musculares que irão ser solicitados nas suas tarefas e despertando-os para que se sintam mais dispostos ao iniciar o trabalho. aumenta a circulação sangüínea à nível muscular melhorando a oxigenação dos músculos

Compensatória

Ginástica com duração de 10 à 20 minutos (o tempo utilizado depende da proposta com a Empresa), realizada durante a jornada de trabalho, interrompendo a monotonia operacional aproveitando pausas para executar exercícios específicos de compensação aos esforços repetitivos, e as posturas inadequadas nos postos operacionais.

Relaxamento

Ginástica com duração de 10 à 20 minutos (o tempo utilizado depende da proposta com a Empresa), ginástica baseada em exercícios de alongamento realizada após o expediente, com o objetivo de oxigenar as estruturas musculares envolvidas na tarefa diária, evitando o acúmulo de ácido lático prevenindo as possíveis instalações de lesões.

O objetivo da Ginástica Laboral é promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios dirigidos que:



Trabalham a reeducação postural,

Aliviam o estresse,

Diminuam o sedentarismo;

Aumentam o ânimo para o trabalho;

Promovam a saúde e uma maior consciência corporal;

Aumentam a integração social;

Melhoram o desempenho profissional;

Diminuam as tensões acumuladas no trabalho;

Previnam lesões e doenças por traumas cumulativos, como as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).

FÍSICA

Alunas: Heloize Nascimento
             Pamela Karine


Assim como ocorre com a massa, a carga elétrica também não é criada ou destruída, mas apenas transferida de um corpo para outro. As formas pelas quais podemos ter essa transferência resumem-se basicamente em três: o atrito, o contato e a indução.



Eletrização por atrito

Quando dois corpos são atritados, pode ocorrer a passagem de elétrons de um corpo para outro. Nesse caso diz-se que houve uma eletrização por atrito.

No exemplo acima descrito, houve transferência de elétrons do vidro para a lã, sendo que o contrário também representaria uma eletrização por atrito.
Na eletrização por atrito, os dois corpos envolvidos ficam carregados com cargas iguais, em intensidade, porém de sinais contrários.


Eletrização por contato

Quando colocamos dois corpos condutores em contato, um eletrizado e o outro neutro, pode ocorrer a passagem de elétrons de um para o outro, fazendo com que o corpo neutro se eletrize.
As cargas em excesso do condutor eletrizado negativamente se repelem e alguns elétrons passam para o corpo neutro, fazendo com que ele fique também com elétrons em excesso e, portanto, eletrizado negativamente.
Na eletrização por contato, os corpos condutores ficam eletrizados com cargas de mesmo sinal, e não necessariamente em mesma intensidade.
Na eletrização por contato, a soma das cargas dos corpos é igual antes e após o contato, se o sistema for eletricamente isolado.


Eletrização por indução

A eletrização de um condutor neutro pode ocorrer por simples aproximação de um outro corpo eletrizado, sem que haja o contato entre eles.


Dessa forma, o corpo fica com falta de elétrons numa extremidade e com excesso de elétrons em outra. O fenômeno da separação de cargas num condutor, provocado pela aproximação de um corpo eletrizado, pode também ser denominado indução eletrostática.


ARTE

Alunos: Cícero Clebson
              David Ferreira
ARQUITETURA ROMANA

A arte romana teve sua maior expressão na arquitetura, através de edificações grandiosas. Os romanos preocupavam-se intensamente com aspectos voltados para a utilidade, a funcionalidade e a praticidade de suas obras artísticas.

A arte romana se destacou no período que foi do século VIII a.C. ao século IV d.C. A arte da Roma Antiga foi fortemente influenciada pela cultura e pelas crenças gregas. Um exemplo disso é a própria mitologia romana, muito parecida com a mitologia grega.
Foi através da arquitetura que a arte romana conseguiu maior expressão e significação histórica. Suas edificações eram grandiosas, fundamentadas em bases circulares e no emprego de colunas e arcos falsos para efeito de decoração. Os aquedutos, as entradas e as muralhas ainda hoje são vistos no continente europeu, demonstrando a imponência que traduziu, através dos tempos, a grandeza do que foi a civilização romana 
Os romanos preocuparam-se com o caráter funcional e prático de sua arquitetura. Houve, por isso, uma combinação harmônica entre a beleza e a utilidade nas mais variadas edificações romanas, como: teatros, basílicas, templos religiosos, palácios, estradas e pontes que interligaram as mais diversas regiões do império, facilitando o trânsito de pessoas e o tráfego de mercadorias para outras regiões.
A escultura romana foi trabalhada através de retratos e estátuas, muitas vezes apresentando uma característica fúnebre. Os escultores romanos buscavam a reprodução mais fiel possível da realidade em suas obras e centravam-se nos aspectos psicológicos, ou seja, a obra evidenciava o caráter, a honra e a glória do retratado.

SOCIOLOCIA

Alunos:  GILCLEYBSON JOSE 
                YONARA FIDELLIS     

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL


Argumentos  Contra


A redução da maioridade penal não é uma saída para resolver o problema da violência juvenil. A gente entende que o medo da população em relação à sua própria segurança urbana exista, mas é notório - e os números confirmam isso - que os delitos cometidos por adolescentes correspondem a menos de 10% do total de crimes cometidos no País e não constituem o foco de criminalidade no Brasil.

Se analisarmos o perfil do adolescente infrator, veremos que os delitos graves são em sua maioria contra o patrimônio, o que não justifica a privação de liberdade desse jovem. Há de se lembrar que dificilmente um adulto cumpre pena em se tratando de danos contra o patrimônio.


Se formos analisar pelo lado da reincidência do adolescente infrator, veremos que ela triplica quando um jovem é mandado para o sistema penal comparado àquele que vai para um programa socioeducativo.

O que observamos, na verdade, é que muitas vezes a sociedade e a mídia jogam com a desinformação da população sobre esses dados, o que termina incorrendo no erro de tomar decisões equivocadas em relação ao adolescente infrator.

É preciso enxergar o adolescente exatamente como ele é, com sua visão de mundo e percepção diferentes das do adulto. O tempo, por exemplo, é encarado de forma diferente pelo adolescente. Três meses, para um adulto, é quase nada, para o adolescente, é uma eternidade. Então, só o fato de privar um adolescente da liberdade por até 3 anos de internação já é um grande castigo.


Outro ponto a se considerar é a visão que a sociedade tem da adolescência quando se trata das diferentes classes sociais. Para a classe média, o filho com mais de 18 anos é ainda uma criança, mas, quando o problema atinge as classes menos favorecidas, um jovem de 16 anos já deve ser responsabilizado por seus atos como se adulto fora. É um raciocínio estranho esse da sociedade.


Vemos atualmente, famílias com filhos de 30 anos ainda morando na casa dos pais e agindo como adolescentes. Nas elites, aceitamos o prolongamento da adolescência; no entanto, para os pobres há um movimento contrário, pois ao defender a redução da maioridade o que se propõe é o encurtamento da adolescência na periferia.

A situação dos adolescentes em conflito com a lei é hoje amplamente discutida no Congresso Nacional. A redução da maioridade penal está posta no Senado Federal, em processo de votação em Plenário. A matéria já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e já teve sua primeira rodada de votação em 1º de julho, com um placar muito apertado.

Aguardamos agora a segunda votação no plenário da Casa e a nossa expectativa é de que não será alcançada a proporção dos 2/3. Já sabemos que, no interior de alguns partidos contamos com divergências e o governo e o PSDB já se declararam contra o rebaixamento da maioridade penal.

Já, na Câmara dos Deputados, há um conjunto de Projetos de Leis (PLs), com relatoria única que propõe o aumento do tempo de internação de um adolescente em conflito com a lei, o que também não é uma saída pois se os programas de atendimento não forem efetivos podemos aumentar para até 20 anos de internação e isto não mudará o horizonte desses adolescentes.


Por isso, o Conanda e o Executivo Federal encaminharam à Câmara o Projeto de Lei no 1.627/2007 que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) que deve, a curto prazo, ampliar e qualificar as ações dirigidas ao adolescente em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto e meio fechado. Essa é a aposta que fazemos e que está em discussão em todo País neste ano, como um dos temas centrais da Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, a ser realizada em dezembro, em Brasília.

*Carmen Silveira de Oliveira Subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Psicóloga, Doutora em Psicologia Clinica (PUC-SP).


Argumentos A favor

A impunidade é a mola propulsora da violência, seja ela decorrente da brandura de nossas penas, da morosidade da Justiça assoberbada pela quantidade de processos e da infinidade de recursos interpostos sobre suas decisões ou da autorização branca dada aos menores para a realização de crimes.

As pessoas têm que assumir a responsabilidade por seus atos, sejam elas maiores de idade ou não.

A argumentação de que não podemos condenar os jovens à prisão porque eles não têm acesso à educação e lazer é falsa e extremamente preconceituosa. Ela embute em si a idéia de que todos os jovens pobres e carentes são criminosos. Isso é uma injustiça sem tamanho, haja vista que a maioria esmagadora dos jovens (pobres ou ricos, carentes ou não) é composta por pessoas de bem. E mais, eles procuram tornar-se adultos de bem, capazes de constituir e manter família.

Não é justo uma pessoa ter direito de tirar a vida de outra e não ser punida por isso, com o argumento de que é menor de idade e não sabe o que está fazendo.

Pior, muitas vezes reincidindo no crime!!!

A legislação atual, sob o argumento de proteger o menor, leva ao seu recrutamento para o crime por conta de sua quase inimputabilidade.

Ou seja, a legislação que deveria defender o menor, ajudá-lo a tornar-se um adulto de bem, faz exatamente o contrário, coloca-o à mercê da rede do crime, para servi-la cometendo crimes ou até mesmo assumindo a autoria de crimes que não cometeu.

Existe também o argumento de que a redução, ou eliminação, da maioridade penal viria prejudicar o menor pobre. Novamente, puro preconceito.

A maioria esmagadora dos menores pobres, e ricos também, é boa e não está ligada ao crime. Na verdade, os menores pobres e carentes seriam os maiores beneficiados pela medida, uma vez que são eles as maiores vítimas dos menores bandidos, por não terem outra opção de moradia que não seja as regiões mais violentas.

Não é justo que paguemos com a vida de nossos filhos uma proteção descabida a pessoas do mal.Sem dúvidas, cabe ao Estado dar educação, saúde, lazer e segurança aos cidadãos, mas a falta do Estado não pode dar o direito às pessoas de matarem umas às outras. Se assim fosse, seria a barbárie.

Temos, sim, que cobrar cada vez mais as políticas públicas do Estado, mas não podemos permitir que sua falta seja uma autorização à barbárie, muito menos permitir que seja uma falsa sinalização ao menor de que ele pode tudo.

Nossa principal obrigação é formar pessoas de bem e não, sob o pretexto de estarmos defendendo o menor, formar um contingente cada vez maior de futuros presidiários.

Toda vez que se fala em redução, ou eliminação da maioridade penal, aparece o argumento de que não podemos tomar decisão tão importante em momentos de comoção social.

Ora, quantas vezes já se falou isso e, depois, nada foi feito? Quantos momentos de comoção social já tivemos e nada foi feito? Será esse mais um argumento utilizado para não se fazer nada?

Providencias sérias já! Vamos proteger os menores de bem! Não vamos deixar que a proteção aos menores criminosos venha contra a segurança e a vida dos menores de bem!


*André Luís Peixoto Leal Pai de João Cláudio Cardoso Leal, jovem espancado até a morte à saída de uma boate em 09/08/2000. Diretor Administrativo Financeiro do Convive Comitê Nacional de Vítimas da Violência.